A Misteriosa História de Mari!


A Curiosidade da Tecnomaga
Mari ainda é um dos grandes mistérios da Grand Chase. Encontrada pelo grupo a caminho do Altar da Destruição, Mari não possuía nenhum traço de sua memória. De semblante apático e inexpressivo, e olhos heterocromáticos que não deixam transparecer quase nenhuma emoção, talvez o fato de não se lembrar de absolutamente nada é que alimente a maior motivação da garota: a busca pelo conhecimento.
Sempre com um livro a tira colo, Mari procura analisar tudo de forma fria e científica para tentar compreender o mundo ao seu redor e demonstra uma grande devoção pela pesquisa. O que é inegável ao seu respeito é sua capacidade de mesclar tecnologia avançada e magia, traços característicos do antigo e extinto povo de Calnat, o maior reino tecnológico que já existiu no passado, antes de desaparecer misteriosamente em uma gigantesca explosão.
Ao partir para pesquisar informações que ela havia descoberto em antigos livros, Mari se encontrou com a Grand Chase. Um membro em especial lhe chamou a atenção. Tinha cabelos pretos e desarrumados, e um ar de arrogante. Mesmo sem recordações de seu passado, Mari sentia que, de alguma forma, algo a ligava àquele rapaz. “Imortal” foi como lhe chamaram. Aquele nome ecoou em seu pensamento por alguns instantes, e sem nem mesmo saber o motivo, Mari achou melhor se juntar à Grand Chase para poder pesquisar mais sobre o rapaz.
Por muito tempo Mari permaneceu sozinha, envolta em suas leituras, satisfazendo sua inquieta curiosidade, e em conjunto com suas habilidades mágicas naturais, foi capaz de recriar algumas das antigas invenções de Calnat. Mari não se recorda do motivo de seu antigo reino ter sido destruído, mas é capaz de comandar com perfeição a tecnomagia, mesclando energia arcana com o uso de aparatos tecnológicos. Para isso, a Tecnomaga utiliza um Manual, um tomo mágico capaz de conjurar e controlar armas e aparelhos tecnológicos.



A eficiencia da Dueslita
Há muitos anos, quando Calnat travou uma gigantesca guerra contra a outra dimensão, os tecnomagos do reino descobriram que tinham uma séria desvantagem. Suas magias arcanas requeriam uma grande quantidade de recursos, algo extremamente difícil de conseguir durante o calor de uma batalha. Quando tudo parecia perdido, o maior tecnomago de Calnat conseguiu contornar o problema, criando um artefato especial: um Revólver mágico que concentrava a energia de seu usuário em munição mágica. O revólver possibilitou o combate de uma forma assombrosamente eficiente mesmo em condições de batalha cerrada, uma vez que tinha munição infinita, limitada apenas pela força mágica de seu portador. Seu único defeito é que a conversão de energia exigia muito do equipamento, que precisava ser resfriado de tempos em tempos para dissipar o calor gerado pelo intenso fluxo de energia convertida.

A arma era utilizada somente por uma força de elite entre os tecnomagos, conhecidos como "Duelistas", que era mobilizada para enfrentar os adversários mais temidos e perigosos. Graças à vantagem das pistolas mágicas, a guerra teve fim com a vitória para os tecnomagos. Os Duelistas foram saudados como heróis do reino, mas a comemoração foi breve. Pouco tempo depois da vitória, uma explosão varreu o reino de Calnat e todos os seus vestígios foram eliminados da região de Arquimídia, exceto alguns poucos fragmentos e uma única sobrevivente: uma garota de cabelos azuis e olhos heterocromáticos.
Ao que se pensava, toda a tecnologia de Calnat estava perdida para sempre, incluindo o conhecimento sobre o Revólver mágico. Porém, os engenhosos anões da região conseguiram recriar uma réplica deste antigo artefato, que chegou às mãos de Mari. Surpreendentemente, a garota dominou rapidamente todos os segredos da arma e demonstrou uma habilidade semelhante à dos lendários Duelistas. Um mistério pairou no ar: será que Mari fazia parte deste grupo de Elite, antes da explosão de Calnat? Mas como isso seria possível, se a 1ª Guerra Mágica ocorreu a cerca de 600 anos atrás e a garota ainda parece tão jovem? Se não, como pôde dominar uma arma tão complexa em tão pouco tempo? O mistério sobre Mari persistia, apesar de não se discutir a eficiência letal da Duelista.


 

O valor da Polaris
Antes da 1ª Guerra Mágica, a alta sociedade de Calnat era formada por guerreiros valorosos que não temiam o inimigo e dedicavam boa parte de seu tempo ao estudo. Eram conhecidos como “Polaris” – que na língua de Calnat significa “aquele que lidera”. Os nobres estavam dentre os poucos que detinham permissão para pesquisar novas magias e produzir novas máquinas e suas contribuições foram decisivas para a vitória de Calnat. Durante um de seus sonhos, misturados com flashes de memória, Mari se viu em uma sala cheia de protótipos e máquinas inacabadas. A garota sentia-se confortável ali, em um ambiente amigável e estranhamente fami/liar. Mas, que lugar seria aquele? A visão que tinha da sala escura não era nítida. Mas uma voz era bem nítida, murmurando uma única palavra “Polaris! Polaris!”. Motivada pelo sonho, assim que acordou Mari se dedicou a pesquisar mais sobre aquele título, que lhe soava tão familiar. Não demorou para encontrar passagens em seus tomos sobre as habilidades que os Polaris possuíam. Ao descobrir que era capaz, ela mesma, de controlar uma das Marretas tecnológicas ancestrais que esses guerreiros usavam em combate, Mari despertou novas habilidades e ela passou a ser capaz de empunhar o poder de Polaris.